quarta-feira, 12 de junho de 2013

Homenagem aos Corações Apaixonados!



Aula de Matemática

Tom Jobim


Pra que dividir sem raciocinar 
Na vida é sempre bom multiplicar 
E por A mais B 
Eu quero demonstrar 
Que gosto imensamente de você


Por uma fração infinitesimal, 
Você criou um caso de cálculo integral 
E para resolver este problema 
Eu tenho um teorema banal


Quando dois meios se encontram desaparece a fração 
E se achamos a unidade 
Está resolvida a questão


Prá finalizar, vamos recordar 
Que menos por menos dá mais amor 
Se vão as paralelas 
Ao infinito se encontrar 
Por que demoram tanto os corações a se integrar? 
Se infinitamente, incomensuravelmente, 
Eu estou perdidamente apaixonado por você.


Feliz Dia dos Namorados à todos!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Gelosia

Aprenda multiplicar de uma maneira diferente!


No tempo em que o ser humano ainda não havia inventado máquinas de calcular como, por exemplo, uma calculadora simples, pessoas que utilizavam muitos cálculos haviam criado processos para obter o resultado de uma operação. Foi o caso da multiplicação e da divisão.

Na Europa medieval, a partir do séc. XIII, com a introdução progressiva do sistema de numeração indo-arábico e o abandono dos numerais romanos expandem-se os processos de efetuar operações escritas em papel. Um desses processos é o método da gelosia ou multiplicação árabe.

Imagina-se que ele teve origem na Índia, tendo sido transmitido para o ocidente pelos comerciantes árabes. Este método utilizava-se para efetuar multiplicações de números com mais de dois dígitos. Este método utiliza uma tabela com filas horizontais e oblíquas que não são mais do que a tabuada da multiplicação. Veja:




Lição de Vida

Tudo é possível! Sonhe e esteja disposto a conquistar!



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Matemática Interessante!

Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel.
O mesmo saca duas notas de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante inspeciona os quartos , o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
Este, pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha à crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, as vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, avisa ao gerente que está pagando a conta, e coloca as notas em cima do balcão
Nesse momento, o gringo retorna dos quartos , pega as duas notas de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança!

MORAL DA HISTÓRIA
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”NÃO QUEIRA ENTENDER A ECONOMIA“

Autor desconhecido (até o momento).

O Pi pode ser expressado como fração?


Estudante de matemática nota 10:
Não, Pi é irracional, significando que não pode ser expresso como uma fração entre dois números. Johann Lambert provou isso em 1971.

Futuro matemático:
Pi/1

terça-feira, 4 de junho de 2013

Experiências com a Palavra Escrita

Com o objetivo de socializar experiências vividas com a palavra escrita, o curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, propôs um fórum de discussão aos cursistas onde cada um pudesse expor sua história e também ler e comentar a de seus colegas. São experiências incríveis que valem à pena serem lidas!

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Bom, eu não gostava muito de ler quando criança e também quando adolescente. Gostava de estudar, mas não de ler. Contraditório, não é? Fazer o que? Para estudar tinha que ler! Odiava as aulas de literatura, só apreciava a aulas de gramática da Língua Portuguesa!
Amava calcular, não foi à toa que escolhi fazer Licenciatura em Matemática!

Doce engano! Pensava que não mais precisaria ler tanto como no ensino médio.

Vieram as aulas de Filosofia, Português, Didática da Matemática e eu lá torcendo o nariz para a leitura e a escrita.

Engraçado, sempre tive duas paixões, desde pequenininha: a Matemática e o Direito. Afirmava sempre para os amigos que faria os dois cursos universitários. Mas, como conseguiria me sair bem no segundo? Ler nunca foi o meu forte! E é sabido que no curso de Direito, o que se faz mais é ler.

Findo o curso de Matemática, lá fui eu prestar vestibular novamente! Nota máxima em redação! Lembrando, eu não gostava de ler e escrever, mas apreciava bem a gramática da Língua Portuguesa! Tinha mente criativa, deu tudo certo!

Foi depois de iniciado o curso de Direito, que me vi “obrigada” a ler muito, mas muito mesmo! Então, comecei a gostar, a viajar nas entre linhas, ter que interpretar com ambiguidade o que estava escrito, dar minha opinião, criticar, elogiar, enfim, escrever sobre o que tinha lido. Inicialmente, foi torturante, mas a paixão pelo curso foi maior e, então, percebi que o que me faltara foi um incentivo de leitura na infância. Eu gostava sim de ler, só não tinha lido os livros certos!

Hoje leio quase tudo que vejo pela frente, as letras bailam em frente aos meus olhos. A leitura desperta minha curiosidade. Vejo tudo como informação e conhecimento. Amo ler frases de reflexão, ler sobre sociologia, filosofia, economia, política, justiça, leio até bula de remédio etc.

Como experiência, aprendi que devemos criar o hábito da leitura ainda enquanto criancinhas. Por isso, dei muitos livros de presente para minha filha. Nosso passeio preferido sempre foi as livrarias dos shoppings. Mostrei a ela as maravilhas da leitura! E isso contribuiu, e muito, para a pessoa que ela é hoje! Tenho muito orgulho disso!

Cláudia Ramos
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Eu aprendi a ler na Escola Municipal de Mata do Sino em Juruaia - MG, que na época era chamada de primário. Lembro-me muito bem dessa etapa, porque foi uma das piores fases da minha vida, eu morava num sítio e andava 6 km a pé para ir e vir da escola, enfrentando chuva, sol e frio, não tinha transporte e a merenda era só sopa de aveia, todos os dias. Após terminar o primário, o ginásio de 5ª a 8ª série – hoje, o Ensino Fundamental II - só tinha em outra cidade - mais longe ainda - então eu tinha que ir a cavalo.

Na alfabetização eu aprendia as letras do alfabeto, seguindo ao pé da letra a cartilha CAMINHO SUAVE, aprendia a letra, aplicava nas consoantes e formava as palavras, após ir desenvolvendo a aprendizagem ia fazendo ditado, para fixar as palavras aprendidas corretamente. Depois que aprendi a ler, deslanchei na compreensão de texto com o apoio de um livro paradidático, que peguei emprestado na escola. Em casa e com muita calma, comecei a entender a história do livro, que se chamava Chapeuzinho Vermelho. A partir daí, adquiri o gosto pela leitura e sempre estava pegando mais livros para ler.

Edir Donizete da Silva
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